Sim, teoricamente sim. A estrutura anatômica envolvida em uma hérnia de disco está localizada na região anterior da coluna vertebral, um disco cartilaginoso de núcleo polposo que evita o contato ósseo entre duas vértebras, no caso L5 (quinta vértebra lombar) e S1 (primeira vértebra sacral). Seria importante ser determinada em qual direção se projeta a hérnia discal, se para as laterais ou para a face anterior do saco dural, assim como a ocorrência ou não de parestesias. Na imensa maioria das vezes, esse segmento L5-S1 não é o escolhido para o procedimento (mais comum entre L3-L4), bem como as agulhas utilizadas hoje em dia sequer alcançam o disco intervertebral. Também é importante determinar o porte do paciente, com informações sobre peso, altura, circunferência abdominal, diabetes, outras neuropatias, etc. Dependendo do procedimento cirúrgico e das comorbidades existentes, um bloqueio regional é mais bem indicado que a anestesia geral. Ocorre que, em caso de complicações anestésicas relacionadas à técnica ou a dificuldade do procedimento, não se poderia distinguir com clareza entre evolução da hérnia ou sequelas de possíveis complicações. Afinal, cada caso é um caso. Faça uma consulta pré-anestésica e eleja junto ao seu médico anestesiologista a melhor estratégia para o seu caso.

Nos casos de pacientes com dor nos joelhos relacionada à osteoartrite avançada e que tem indicação de artroplastia total do joelho (colocação de prótese), mas que não aceitam a cirurgia, ou que tem risco aumentado devido a comorbidades, uma opção seria o bloqueio sensitivo articular (ramos geniculares) ou a rizotomia de tais nervos (lesão por radiofrequência), objetivando fornecer um alivio temporário da dor.

Sim; dependendo do tipo de sedação, nível de consciência e a finalidade de controle de ventilação.

Pode ser local.

Você deve procurar seu cirurgião e lhe relatar as intercorrências pós-operatórias. Caso ele julgue necessário, irá lhe encaminhar ao profissional responsável pelo procedimento anestésico realizado. Boa sorte.